Este curso de Capacitação para o ministério diaconal tem como fundamento a Bíblia Sagrada, onde atribui-se ao relato de Atos 6 a instituição diaconal. Neste texto, verifica-se que o ministério em específico fora criado para que os pastores fossem assistidos principalmente na organização de serviços sociais da comunidade, havendo quem cuidasse das necessidades materiais, emocionais e espirituais, como no caso de viúvas e órfãos, ainda que não careçam de bens financeiros. Nesse projeto de trabalho como diácono, portanto, coloca o Pastor com mais tempo para se dedicar ao ministério da Palavra, do Ensino e da Oração (6.4), e o diácono na beneficência, assistência e ação social. (6.1-3). E os dois trabalhando em franca harmonia para o bem coletivo da igreja.

Um dos textos bíblicos que usamos neste curso de Capacitação para Presbíteros é o de 1 Tm 5:17 que diz: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”. Neste curso você irá aprender que, apesar de haver um Pastor titular, o governo de uma igreja não era e não ´pode ser exercido por um único líder, mas pelo grupo de obreiros (At 20:17-37; Ef 4:11, 1 Pe 5:1), e nesse caso o Presbitério é de vital importância ao desenvolvimento das igrejas locais e ao bom ordenamento do Corpo de Cristo. Entretanto para que esse obreiro não careça de autoridade, o apóstolo Paulo exige que aqueles que forem escolhidos possuam boa e honrada reputação, e estejam isentos de qualquer falha excepcional. Da mesma forma, ele não está instruindo Timóteo em relação ao tipo de homem que ele deve escolher, mas está lembrando a todos os que aspiram ao ministério que eles devem examinar com cuidado as suas próprias vidas. Este curso aponta as qualidades para o exercício prático do ministério pois, um Presbítero que sempre terá um enfermo a sua frente tem um ministério voltado para os irmãos hospitalizados e também àqueles que estão em suas residências carecendo de visitas em sua convalescença.

Este curso mudará o pensamento de muitos que afirmam ou imaginam, que ser uma evangelista é um posto ou uma hierarquia que se aproxima do pastorado, contudo trata-se de um ministério e não uma promoção em uma escada de graduações. Alguns até entendem de forma absurda quando se comportam no ministério de forma relaxada e negligente, e outros chegam a dizer que a atividade de um evangelismo é um meio pelo qual a igreja vem se auto propagar como instituição filantrópica, e por isso não fazem nada porque o líder da igreja não faz obras sociais. A finalidade do Evangelista é nada mais do que Evangelizar e nisso, o evangelista assim como o evangelismo tem mais valor do que uma simples propaganda comercial, ou obras de caridade. Seu objetivo não é outro senão, anunciar e levar homens à Cristo (Jo. 1:36,46), informar a respeito do plano de Deus para salvar os pecadores, através de Cristo (At. 3:12-26), tirando-os da cegueira espiritual e formando verdadeiros cristãos. O evangelismo praticado pelo obreiro Evangelista tem como objetivo persuadir o homem quanto a sua triste condição pecaminosa, e mostrar-lhe o caminho da salvação (At. 26:2529), alistando vidas para o serviço de do Reino. Contudo é bom lembrarmos, que a verdadeira vida cristã, e principalmente do Evangelista, é uma vida de trabalho e dedicação ao serviço do nosso Senhor Jesus por meio da continuidade de sua obra na terra.

O curso de Capacitação para Pastores visa padronizar alguns princípios básicos do ministério e nisto compreenderá que o Pastor há de ser um desprendido das coisas materiais, não sendo um imprevidente, ou extravagante. Contudo não será também um sovina, ou um avarento, porque ele não é servo do dinheiro, mas faz do dinheiro seu servo para a grandeza do reino de Deus, e do favorecimento da comunidade que cuida. Nesta capacitação uma característica Pastoral é acentuada no Salmo 24, no qual Davi, o poeta, faz a seguinte pergunta, “Quem subirá ao monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu lugar santo?” E a resposta óbvia, e que nasce do caráter do próprio Deus vem a seguir: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente”. A diferença está no fato que “o sangue de Jesus… nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7b). Desta feita o nosso caráter é todo outro: não somos rancorosos, preconceituosos, invejosos, irascíveis, fingidos e desleais. Esse é o caráter do Pastor ou da Pastora; esse é o caráter do cristão, da nova criatura em Cristo, purificada pelo sangue de Cristo. Reforça-se que “Pastor precisa ser crente em Cristo” e a sua postura deve ser absolutamente correta para com o rebanho que pertence a Cristo e não a ele.